“My Precious” is ready

Publicado em 09 de fevereiro de 2013.

Dando continuidade ao post anterior  – tinturas, uma forma ancestral de cura, depois de exatos catorze dias, minha tintura está pronta para ser envasada. Todo o processo do início ao fim,  pode ser feito em casa, uma vez que é bastante simples e não requisita maiores equipamentos, além de uma peneira, um recipiente ( pode ser o copo do liquidificador) e frascos escuros com tampa. Basta cuidar da higiene e que o ambiente no qual a filtragem seja feita esteja completamente livre de sujeira e resíduos.

Para começar retira-se a tintura do vidro transparente no qual esteve respousando. Eu usei  uma peneira e despejei o conteúdo diretamente no copo do liquidificador limpo e seco, já que o bico iria ajudar depois a despejar o filtrado nos vidrinhos. Depois, aconselho a passar mais uma vez o conteúdo filtrado por uma peneira ou uma “panela furada” (vual) para retirar o excesso de ervas e um pouco dos resíduos que ficam no fundo. Deve-se então despejar o líquido sobre os vidros escuros com tampas e rotulá-los com etiquetas de forma a facilitar sua utilização e evitar confusões quando for guardar várias tinturas no armário.

Finalmente, deve-se fechar os vidros e guardar ao abrigo da luz, calor e do sol. Quando conservadas corretamente, as tinturas podem durar até cinco, mas convém sempre cheirar antes de tomar, para ter certeza que elas ainda estão íntegras e não sofreram degradação por fungos (mofo) ou bactérias. Ao primeiro sinal de mal cheiro, as tinturas deverão ser jogadas fora.

A forma de administração varia segundo cada caso e cada naturopata, mas em geral 5 a 10 gotas em um copo de água são suficientes para a manutenção dos efeitos propostos. É isso! Aos poucos com as tinturas, é possível fazer uma pequena farmácia em casa, que serve ao alívio de eventuais problemas de saúde.  Consulte sempre seu médico e um naturopata de sua confiança, para que possa orientá-lo sobre a preparação e posologia de utilização das ervas.